INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Webrádios católicas: realidade em expansão no Brasil

Brasília, 15 de dezembro de 2011.


Navegar na internet, estudar e trabalhar ouvindo música católica de  qualidade.  Rezar  o   terço  ao  vivo com pessoas de outras cidades ou mesmo outros estados. Fazer novos amigos que têm os   mesmos  gostos.   Essas  são  algumas  das  coisas  que  as webrádios católicas tornam possíveis. Cada vez mais comuns no Brasil,  elas  combinam  formação  com  entretenimento  e  têm crescido  contando  com  o  apoio  dos  ouvintes  e dos artistas.

Webrádio é a emissora que transmite programação sonora pela internet, usando a tecnologia de streaming. As primeiras transmissões de áudio na rede aconteceram nos Estados Unidos em 1994 e logo em seguida surgiu a primeira web rádio. A primeira emissora brasileira a transmitir sua programação na internet foi a mineira Itatiaia.

Aos poucos surgiram as primeiras emissoras funcionando exclusivamente via internet que, em comparação com as rádios comuns, custam menos e podem alcançar mais pessoas. Não demorou muito, começaram a aparecer rádios especializadas, e assim nasceram as primeiras webrádios católicas.

A mais antiga do Brasil é a Famílias Online, do Ministério para as Famílias da RCC. A Rádio Beatitudes, sediada em Araraquara (SP), é uma das mais populares no Brasil, com cerca de 300 mil acessos por mês. 

O desejo de usar as novas tecnologias na evangelização é algo que une todas as webrádios católicas. A Rádio PJ Maringá, mantida pela Pastoral da Juventude, fez suas primeiras transmissões em 2009 e está direto no ar desde 2010, com programação voltada a todos os que se identificam com as pastorais da juventude. 

A interação descontraída entre locutores e internautas é uma marca das webrádios. As redes sociais têm um papel muito importante nisso, pois é por meio delas que essa interação acontece, encurtando as distâncias, e é dentro delas que ocorre a divulgação das emissoras.
Artistas e gravadoras também costumam ser fãs das webrádios. Eles próprios, tanto os que estão no começo da carreira como os que já são consagrados, enviam suas músicas para serem tocadas. 
(CM-CNBB)

Fonte: www.radiovaticana.org


Na barra lateral deste Blog você encontra uma grande quantidade de links de Rádios, Web Rádios, TV's, WebTV's, e Jornais católicos. É só clicar para acessar.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Record denuncia Deputada Myrian Rios e começa a colocar a nação brasileira contra a Jornada Mundial da Juventude em 2013

É... Começaram cedo!!!

A TV Record denunciou a Deputada Myrian Rios por pedir dinheiro ao estado para financiar a Jornada Mundial da Juventude. Pelo que se vê na reportagem começaram cedo a colocar o povo brasileiro contra a JMJ-RIO.

Vejam a reportagem neste vídeo, retirado do site da Rede Record:




Fonte: http://www.rainhadosapostolos.com


Vejam a contestação a reportagem da record pelo site católico humanitatis:



RIO DE JANEIRO, 15  de dezembro de 2011

A rede Record, pertencente ao líder da Igreja Universal Edir Macedo, protagonista de escândalos de corrupção que o levaram à prisão e ativo promotor do aborto, criticou o pedido da deputada católica Myriam Rios de um financiamento de 5 milhões de Reais para a JMJ 2013 alegando que o evento será um transtorno para a cidade do Rio de Janeiro, que o estado laico não deveria contribuir a eventos religiosos e que esta verba deveria ser usada para outras necessidades da cidade. Católicos brasileiros repudiaram os argumentos da matéria da Record. 

O site da Renovação Carismática (RCC) de São Paulo critica a manchete usada pelo Jornal da Record: "Dinheiro para promover evento católico sairá do bolso do carioca". A notícia lançada no dia 9 de dezembro afirmava que o evento que "trará oPapa Bento XVI ao Rio de Janeiro, provoca polêmica e já arranca críticas da população".

"Os cariocas já reclamam do possível caos que toda essa movimentação deverá trazer a cidade. Mas o que chama mais a atenção dos cariocas é que a Jornada Mundial da Juventude poderá ser financiada com dinheiro público, recursos que poderiam ser destinados a hospitais, escolas e outros benefícios", afirma a nota da Record.

O argumento é rebatido pelo site católico humanitatis que afirma: “Não é difícil ver que a reportagem quer denegrir o evento católico e tem um caráter ideológico muito forte, o que já denuncia a fraqueza na argumentação contra a emenda da deputada. Por exemplo, afirmar que a chegada de peregrinos vai piorar o trânsito da cidade, que a visita de jovens vai aumentar a sensação de insegurança, que a excessiva estadia de turistas dificultará o atendimento em hospitais e postos de saúde é uma piada!”

“Com ou sem peregrinos visitando o Rio de Janeiro, os serviços básicos de saúde, transporte e segurança já estão no limite do ridículo”, assevera a nota do humanitatis. 

“Além do mais, o Rock in Rio, a Rio 92, o Carnaval e, futuramente, a Rio + 20 também trazem um volume enorme de turistas e visitantes à cidade, mas não existe a mesma repulsa da mídia por estes eventos”, recalca o site católico.

Outra acusação é a de que o dinheiro gasto na JMJ deveria ser revertido para benefícios básicos, de que a população do Rio de Janeiro está carente. A reportagem dá um tom catastrófico ao assunto, induzindo o leitor desatento a imaginar alguma falha de caráter da deputada Myrian Rios. 

Porém, “uma leitura mais cuidadosa faz ruir essa insinuação”, afirma humanitatis.

“De fato, a deputada pede aos parlamentares a reorientação da verba do estado para apoiar a organização de um evento que é mundial, com um Chefe de Estado. Jovens do mundo todo virão ao país e ao estado para essa jornada e esse aporte parece ser necessário para uma boa preparação. Por isso, a deputada sugeriu a emenda, que é absolutamente legal, e visa direcionar uma verba que não pode ir para pagamento de médicos, nem de policiais, nem de guardas de trânsito”. 

“Além disso, a última JMJ rendeu aos cofres de Madrid não 5 milhões de reais, mas 354 milhões de euros, algo superior a 1,5 bilhão de reais. Diante dessas cifras, não parece que os 5 milhões solicitados pela deputada deixam de ser “gasto” e passam a ser “investimento”?, questiona Robson Oliveira do site Humanitatis. 

Outra crítica ao evento é o comentário do deputado estadual Édino Fonseca, que “é contra a utilização do dinheiro do contribuinte para a promoção de um evento católico, advertindo que o Estado é laico”. 

Rebatendo o argumento de que a laicidade do Estado o impede de contribuir com eventos como a JMJ, Oliveira afirma que este ponto “é o mais vergonhoso da argumentação” da matéria da Record.

“Quem escreveu a matéria quis vender a ideia de que o estado laico é aquele que não subsidia a religiosidade de seus cidadãos. Ora, mas uma das funções do estado é subsidiar ações que facilitem a vida dos seus membros. Negar essa função é renegar um caráter próprio do estado. Uma visão mais perfeita de laicidade revela que estado laico é o estado que não obriga seus cidadãos a seguir uma religião específica”.

O site da RCC de São Paulo também critica a matéria esclarecendo que “o que mais nos chama a atenção é esse ataque da Rede Record contra esse evento. Quando se trata de um assunto como Copa do Mundo ou Olimpíadas Mundiais percebemos um apoio enorme”.

A RCC –SP lamenta que milhões e milhões estão sendo investidos nestes dois eventos, mas quando se trata de um evento religioso, ainda mais católico, a história seja diferente.
 
“Não há nada de imoral ou ilegal na emenda da deputada Myrian Rios. Pelo contrário, os que a atacam fazem-no por espírito revanchista e/ou pisoteando a Constituição Federativa do Brasil. Seus argumentos são fracos, contraditórios ou simplesmente inexistentes”. 

“Muitas críticas sobre a JMJ ainda virão, mas que pelo menos analisem melhor seus dados e refaçam toda a cadeia argumentativa. Tal qual foi apresentada no telejornal citado, fica difícil acreditar no(a) escritor(a)”, conclui a nota de Robson Oliveira no Humanitatis.net. 

Fontes da Organização da JMJ afirmaram a ACI Digital que ainda não têm uma posição oficial sobre as críticas, porém informaram a ACI Digital que os jovens estão se manifestando significativamente nas Redes Sociais em apoio ao evento negando que este será um transtorno para o Rio.
Fonte: acidigital.com

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Grande seminário internacional sobre comunicações na Igreja será realizado em Roma

Vaticano, 09 de dezembro de 2011.

A Faculdade de Comunicação Social Institucional da Pontifícia Universidade da Santa Cruz anunciou a realização do 8º Seminário Profissional de Escritórios de Comunicação da Igreja que leva por título "Comunicação da Igreja: rostos, pessoas, histórias", que será realizado em Roma de 16 a 18 abril de 2012.

O encontro tem como finalidade permitir aos profissionais da comunicação católica refletir e aprofundar sobre as distintas maneiras de apresentar a vitalidade da fé em um mundo cada vez mais globalizado e no qual os meios devem adaptar-se cada vez melhor aos novos paradigmas da chamada "cultura digital".

Entre os apresentadores estão Dom Luis Romera, Reitor da Pontifícia Universidade da Santa Cruz, o Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli; Mark Riedemann, Diretor do CRTN (Alemanha); Mary Shovlain, produtora no canal católico EWTN.

Também participarão o diretor do interessante projeto britânico "Catholic Voices", Jack Valero, que formou a um grupo de leigos para escrever nos meios durante a visita do Papa ao Reino Unido; o jornalista Mario Calabresi, Diretor do diário La Stampa; assim como os diretores de comunicação de diversas arquidiocese européias.

Por outra parte, o Prefeito do Tribunal Supremo da Assinatura Apostólica, Cardeal Raymond Burke falará sobre os casos legais controvertidos.

Os participantes serão recebidos em audiência pelo Papa Bento XVI no dia 18 de abril pela manhã logo depois do qual haverá uma conversa com o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.

Fonte: acidigital.com

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Papa liga árvore de Natal com iPad

Papa: 'Precisamos uma luz que ilumine o caminho de nossa vida e nos dê esperança.'


Bento XVI acendeu no último dia 07, diretamente do Vaticano, as luzes da maior árvore de Natal artificial do mundo, erguida em Gubbio, a 220 km ao norte de Roma.  O papa acendeu a árvore por meio de  um iPad, com o qual ativou pela internet o quadro geral elétrico da árvore.
“Nós homens também precisamos uma luz que ilumine o caminho de nossa vida e nos dê esperança, especialmente neste tempo no qual sentimos de maneira particular o peso das dificuldades, dos problemas, dos sofrimentos e no qual um véu de escuridão parece nos envolver”, disse ele.
Bento XVI defendeu que os homens se desprendam das coisas materiais e deixem o egoísmo “que muitas vezes fecha o coração e os leva a pensar só em si mesmos”. “Qualquer pequeno gesto de bondade é como uma luz desta grande árvore e junto às outras luzes é capaz de iluminar a escuridão da noite, inclusive a mais escura”, acrescentou o chefe da Igreja Católica, que fez votos para que a mente e o coração dos homens “olhem para o alto, em direção a Deus.”
Após essas palavras, o pontífice começou a acender a já conhecida árvore de Gubbio, que entrou no Livro Guinness dos Recordes em 1991 ao ser considerada a maior do mundo. A árvore domina a monumental cidade da região central de Úmbri e mede 750 metros de altura e 450 de largura. Os cabos utilizados para sua construção medem 7,5 km e a estrela que a coroa é formada por 250 luzes.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Inscrições abertas para os Prêmios de Comunicação da CNBB

Estão abertas até o dia 17 de março de 2012 as inscrições para os “Prêmios de Comunicação da CNBB”. Serão escolhidos os melhores trabalhos publicados entre 2011 e 2012, cujos os objetivos coincidam com valores humanos cristãos e éticos. A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá durante a 50a. assembléia anual dos bispos, no dia 20 de abril, em Aparecida (SP) e será transmitida pela TV Aparecida, TV Canção Nova, Rede Vida de Televisão, TV Terceiro Milênio, TV Nazaré, TV Horizonte, TV século XXI, como também pelas 230 emissoras de rádio associadas da Rede Católica de Rádio.
Professor Miguel Pereira, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, profundo conhecedor do significado dessa premiação ressalta que, ao criar os prêmios Margarida de Prata para o cinema, Microfone de Prata para o rádio, Clara de Assis para a televisão e Dom Hélder Câmara para a imprensa, a Conferência dos Bispos buscou estabelecer um diálogo com o mundo da comunicação, da cultura e da criação artística, e, ao mesmo tempo, reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais que se empenham no sentido de produzir obras de qualidade que dignifiquem o ser humano como protagonista e sujeito da história. Além disso, destaca também os valores impressos nessas obras como testemunhos de um olhar atento ao que acontece em nossa sociedade, através da denúncia de seus erros ou omissões, ou da afirmação de vivências que se tornam exemplos e modelos de atuação para a construção de um mundo melhor, mais solidário e fraterno. Os prêmios levam em conta também a valorização da dimensão espiritual do ser humano e sua capacidade de construir o bem, além da qualidade técnica e artística das obras. Por fim, incentiva e propaga a difusão dessa produção no sentido torná-la conhecida e amplamente consumida, através de suas estruturas de governo e comunicação.
 “O mais antigo dos prêmios é o Margarida de Prata que foi criado em 1967 e já premiou mais de 100 filmes brasileiros entre longas e curtas-metragens e menções especiais. É reconhecido pelos cineastas e produtores nacionais como um prêmio de qualidade das obras em seus aspectos temáticos, artísticos e técnicos, além do prestígio que confere aos autores. Já receberam o Margarida de Prata, entre outros de uma longa lista, cineastas como Walter Salles por Central do Brasil, Terra estrangeira e Abril despedaçado; Silvio Tendler por Os anos JK, Jango, Castro Alves- Retrato do poeta e Utopia e barbárie, Josué de Castro, cidadão do mundo; Roberto Farias por Pra frente Brasi; Leon Hirszmann por São Bernardo, Eles não usam black-tie e Imagens do inconsciente; João Moreira Salles por Nelson Freire, Notícias de uma guerra particular e Santiago; Vladimir Carvalho por Pedra da riqueza, Evangelho segundo Teotônio, Conterrâneos velhos de guerra; Eduardo Coutinho por Boca de lixo, O fio da memória, Santo Forte, Edifíciio Master; Nelson Pereira dos Santos por A terceira margem do rio e Raízes do Brasil”, relata professor Miguel Pereira.
 O professor ainda lembra que o prêmio Microfone de Prata foi instituído pela Rede Católica de Radio e é abribuído aos programas dessas emissoras que melhor anunciam os conteúdos em favor de uma evangelização e de uma consciência cidadã mais presente na vida social brasileira. É também uma forma de incentivo para os comunicadores católicos no sentido do aprimoramento de seu trabalho e no empenho de uma difusão cada vez mais ampla e abrangente da mensagem cristã pelas ondas e espaços virtuais.  O prêmio Dom Hélder Câmara de Imprensa foi criado para destacar as reportagens e matérias que ressaltam os valores humanos ou denunciam as suas violações. Reconhece também a informação construtiva e a boa notícia veiculada pela imprensa brasileira. O último prêmio criado pela CNBB foi o Clara de Assis que distingue obras jornalísticas, ficcionais ou de entretenimento que evidenciam valores humanos e cristãos em suas propostas.
Cada um dos prêmios tem regulamento próprio sobre os critérios de participação e esses documentos juntamente com as fichas de inscrição estão disponíveis no link: 
http://www.cnbb.org.br/premioscomunicacao/index.html
Fonte: CNBB

sábado, 3 de dezembro de 2011

A utilização do IPad nas Missas: Sim ou Não?


ENTREVISTA COM UM ESPECIALISTA

"No parece digno que se celebre la Misa con un iPad y luego se revise el correo o lea el periódico con el mismo instrumento"


(Evangelidigitalización).- Roma, 30 de noviembre de 2011.- La aparición y rápida difusión de dispositivo móviles que consienten descargar programas y aplicaciones para favorecer la vida de fe y oración comienzan a arraigar también entre el clero, religiosas y laicos católicos. Para profundizar sobre el tema, entrevistamos al padre Edward McNamara, L.C., profesor ordinario de teología sacramental y liturgia en el Ateneo Pontificio Regina Apostolorum. El padre Edward ha participado como experto en el sínodo sobre la Eucaristía y es colaborador habitual de la agencia ZENIT con una columna sobre liturgia.

***
Jorge Enrique Mújica: Cada vez más, sobre todo en países de Europa y Norteamérica, se ve un uso más marcado de las tecnologías de comunicación e información por parte de personas consagradas. Quizá por lo «novedoso», a algunos les resulta extraño o incluso contradictorio que un sacerdote o religiosa use ese tipo de herramientas. ¿Existen disposiciones disciplinares de la Congregación para el Culto Divino y Disciplina de los Sacramentos o de alguna Conferencia Episcopal sobre la conveniencia o no de usar estos instrumentos?

P. Edward: Dado que la explosión en el uso de estos medios es relativamente reciente y la Iglesia suele tomar tiempo para reflexionar y evaluar los acontecimientos, todavía hay poco o nada al respeto. La Santa Sede está estudiando la cuestión bajo varias perspectivas, por ejemplo sobre el uso de estos medios en los seminarios.

Por lo general se ve una actitud de prudente apoyo al uso de las nuevas tecnologías como medios de evangelización, sin ignorar los peligros que pueden constituir, como por ejemplo la «necesidad» de dedicar a veces muchas horas para mantener contactos anónimos.

JEM: En los últimos años hemos visto un creciente desarrollo aplicaciones digitales para promocionar el rezo del Rosario, el breviario (I-breviary) e incluso un programa de Apple para preparar la confesión. ¿Qué valoración se puede hacer de esto?

P. Edward: Creo que estas iniciativas son muy positivas para la formación cristiana y para la evangelización. A fin de cuentas son un desarrollo de elementos que ya existían como folletos y pequeños tratados, con la ventaja que con relativamente poco costo se puede distribuir material de alta calidad a muchas personas. Además, a través de enlaces una presentación sencilla puede dar al usuario interesado acceso inmediata a un contenido formativo muy amplio.

JEM: En algunos lugares el I-Pad –por poner un ejemplo– está siendo utilizado como misal. Hay quienes piensan que no es correcto el uso de medios como ese para la misa o la liturgia en general, que se «deben» seguir utilizando los libros específicos para ella. Otros aducen que el libro es también un «medio» y que entonces lo que importa no es el instrumento, el soporte, sino el uso que se le da al instrumento. Hay no pocos foros donde se discute todo esto y he sido participe y testigo de la disparidad de opiniones. ¿Qué nos puede decir al respecto?

P. Edward: Por un lado el misal y los demás rituales de los sacramentos, en cuanto libros, son instrumentos para conocer los ritos y textos que la Iglesia propone para cada celebración. El uso de un I-Pad, u otra tableta electrónica, fácilmente puede contener a la vez todos los libros litúrgicos y en diversas lenguas. Además, a diferencia del libro, el sacerdote puede ajustar el tamaño de letra a su comodidad.

Al mismo tiempo hay una objeción que me parece importante. La Iglesia, por tradición, reserva un uso exclusivo a los objetos litúrgicos. Bajo esta perspectiva el misal no es sólo un libro-instrumento sino un símbolo litúrgico que recibe una bendición especial que lo reserva para el uso del altar. No parece de todo digno de Cristo que un sacerdote termine de celebrar la Misa con una tableta para luego pasar inmediatamente a revisar su correo o leer el periódico con el mismo instrumento. Quizás la solución sería la producción de tabletas para un uso exclusivamente litúrgico que elimina esta objeción mientras conserva las ventajas

JEM: Hemos mencionado el I-Pad pero algo análogo se puede decir de otros dispositivos en los que se lee la liturgia de las horas… ¿Cuáles podrían ser algunos criterios de uso para esos dispositivos en relación con la liturgia, la oración, la vida de fe por parte, sobre todo, de personas consagradas? ¿Usted usa alguno de esos aparatos?

P. Edward: Personalmente sigo usando el mismo oficio divino desde hace más de 20 años. El libro tiene más posibilidad de llegar a ser depósito de las asociaciones y recuerdos personales que un instrumento técnico. Sin embargo, no cabe duda que la posibilidad de poder siempre tener el oficio en el teléfono o tableta es una gran ventaja para los que tiene que viajar continuamente. La capacidad de orar es algo sumamente personal y cada uno tiene que decidir por sí mismo si el instrumento técnico es una ayuda o un estorbo para unirse con Dios.

Se deben considerar también algunos puntos como el testimonio de la pobreza cristiana. Podría ser un anti-testimonio que un alma consagrada use instrumentos que están todavía fuera del alcance de muchas personas. Ciertamente es una cuestión temporal en el mundo tan fluido de la tecnología, pero merece ser tomada en consideración.

Otra cosa es la oración comunitaria del oficio y cada comunidad de almas consagrados tendría que reflexionar cómo proceder para que las celebraciones del oficio divino sean una verdadera alabanza a Dios hecha en comunión.
Fonte: Blog http://evangelidigitalizacion.blogspot.com/

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Profissionais gastam duas semanas do ano para tentar achar dados perdidos na rede

Estudo revela que em média, pessoas recebem 36 e-mails, participam de uma reunião e fazem cinco conferências telefônicas a cada dia.

Uma nova pesquisa conduzida pela One Poll, encomendada pela empresa de gestão do trabalho Mindjet, revelou que os trabalhadores britânicos chegam a perder cerca de duas semanas por ano procurando informações que tenham lido em seus e-mails, mas que acabaram perdendo.
Segundo o The Telegraph, foram entrevistadas 2 mil pessoas de vários escritórios do Reino Unido. Em média, os profissionais recebem 36 e-mails todos os dias. Apesar do número ser aparentemente pequeno, essa quantidade de mensagens tem deixado os funcionários sobrecarregados.
Além disso, o trabalhador gasta mais de 21 minutos por dia, procurando por mensagens que chegaram a ver, mas que não conseguem encontrar mais - o que equivale a duas semanas de trabalho por ano. Com base no salário médio, essa busca de dados perdidos gera um prejuízo anual de mais de 1.240 libras (cerca de R$ 3,6 mil) por funcionário.
O estudo ainda mostra que a quantidade de informações recebidas no decorrer de um dia inteiro, afeta negativamente o trabalho, e apenas um terço dos e-mails recebidos pelos empregados britânicos serão lidos.
Entre os entrevistados, um em cada dez afirma que se sente sobrecarregado com a quantidade de informações recebidas, o que prejudica suas funções. Outros dados apontam que os trabalhadores participam, em média, de uma reunião e cinco conferências telefônicas por dia.
De acordo com o consultor neurobiológico Mo Costandi, enquanto o cérebro humano for bem adaptado ao processamento de dados, não há nenhum risco aparente de complicações prejudiciais à saúde.
No entanto, Costandi alerta que esse é um risco que não se deve correr. "Hoje em dia temos a informação de múltiplas fontes, e tentar absorver tudo isso pode ser difícil. A pesquisa aponta que o 'multi-tasking' - quando o cérebro processa mais de uma informação ao mesmo tempo - pode exigir necessidades excessivas em determinadas regiões da mente, de modo a tentar processar a internet, leitura de e-mails, redes sociais e documentos simultaneamente, cada um com dificuldades de serem assimilados."
"Esse estudo revela que não é preciso muito para saber que estamos nos afogando em dados no trabalho. A maneira como temos de trabalhar hoje envolve assimilar informações de muitas fontes, o que só vai aumentar nossa imersão nessa gigantesca era de mensagens", diz Chris Harman, vice-presidente regional da Mindjet no norte da Europa.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Aparecida reúne lideranças das TVs católicas e da Signis Brasil

Realizada no dia 24 de novembro, em Aparecida (SP), a reunião convocada pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social, da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa e a assessora da Comissão, irmã Elide Fogolari, teve como objetivo discutir questões que dizem respeito às TVs e sua missão na Igreja e na sociedade.
Além disso, passar para a Signis a coordenação dessas reuniões, conforme previsto em sua missão: “animar, unir e congregar os meios de comunicação católicos e de inspiração cristã do país e a formação de comunicadores, para que vivenciem seu carisma em colaboração, em vista dos objetivos comuns”.
No início da reunião o padre Eduardo Doghety, da TV Século XXI, informou sobre o encontro de TVs católicas do qual participou na Costa Rica, em agosto de 2011, convocada pela Signis Mundial. Segundo o padre Doghety, ficou evidente a necessidade de trabalhar em rede e partilhar experiências e produções das TVs católicas do Brasil  com os países da América Latina e Caribe, África e Ásia, que estiveram presentes no encontro. Ponderou-se a dificuldade da língua, mas o projeto e o apelo permaneceram, tendo em vista a possibilidade das tecnologias atuais.
Também participou da reunião a assessora de imprensa do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), Suzana Noem, que mostrou sua satisfação de estar presente neste momento histórico em que Signis Brasil assume articulação das TVs. Mencionou a importância do relacionamento com a entidade e a necessidade de estabelecer laços e realizar projetos conjuntos com o CELAM e Signis Mundial, no que diz respeito a projetos de Igreja. Destacou que a partilha entre nós faz parte do “destino universal dos bens”, conforme recomenda a Doutrina da Igreja. Suzana está participando do Congresso pastoral-teológico, que celebra os 50 anos de Adveniat, promovido pelo CELAM e Adveniat.
A irmã Helena Corazza, presidente de Signis Brasil, acolheu as TVs e entregou o Estatuto da associação aprovado na assembleia, a revista Integração e abriu os canais de comunicação de Signis Brasil, como a revista e o site para que as TVs participem com notícias. Lembrou a missão e importância de fazermos o caminho, tendo em vista projetos conjuntos de evangelização e necessidades pontuais. Padre César Moreira, vice-presidente e diretor da Rede Aparecida, pontuou questões práticas a serem trabalhadas e discutidas em vista das necessidades conjuntas.
Ao final, a irmã Elide agradeceu aos presentes pela convivência e tempo em que coordenou as reuniões e a acolhida aos projetos da CNBB. Dom Dimas encerrou a reunião abençoando a todos e aos projetos. A Comissão de Comunicação da CNBB continuará participando das reuniões em 2012.

EBC volta atrás sobre programas religiosos na TV Brasil

Na quarta-feira, 23 de novembro, a presidente do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ima Célia Guimarães Vieira, assinou a Resolução 3/2011, que dispõe sobre os programas de cunho religioso nos veículos da EBC.
De acordo com o documento, “os efeitos da resolução anterior”, de retirar os programas religiosos do ar, “ficam suspensos” e se estabelece a criação de um “Grupo Consultivo para estudo e elaboração da proposta de faixa de programação religiosa”.
— Esta resolução da EBC volta atrás na decisão inicial, que suprimia os programas religiosos da grade da programação da TV Brasil. E, agora, eles entendem que a grade religiosa deve ser ampliada e não mais suprimida, o que era exatamente o objetivo da Arquidiocese inicialmente, quando propôs uma ação judicial. Verificou-se, de fato, que o programa da Arquidiocese que está no ar há décadas é um serviço colocado à disposição da sociedade, que deve ser mantido, não só mantido como também ampliado. Então, por esse aspecto, nós entendemos que o Conselho Curador da EBC foi bastante perspicaz, sobretudo porque eles entenderam que a EBC é uma TV pública, que deve atender aos objetivos da sociedade, com serviços colocados à disposição da sociedade, destacou a advogada da Arquidiocese do Rio Claudine Milone.
O que diz a Resolução
A resolução atual considera a “impossibilidade de se proceder à transição dos atuais programas religiosos”, já que a Arquidiocese do Rio de Janeiro, após entrar com uma ação junto à Justiça Federal de Brasília, conseguiu que o juiz da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, João Luiz de Souza, concedesse, em 20 de setembro deste ano, liminar garantindo a transmissão dos programas “A Santa Missa” e “Palavras de Vida”.
O documento afirma que desta impossibilidade “decorreu prejuízo na compreensão, por parte da sociedade, das intenções e objetivos de se promover maior pluralidade na programação religiosa” e que esta lacuna “pode levar a interpretações opostas às intenções” da EBC.
Embora a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) tenha enviado ofício à EBC condenando a decisão do Conselho Curador do órgão de suspender a veiculação dos programas religiosos em suas emissoras de rádio e TV, após a audiência pública sobre o assunto, em 29 de setembro, a resolução atual cita apenas que a proposta da EBC “não foi considerada adequada e suficiente pelas câmaras de Educação, Cultura, Ciência e Meio Ambiente; e de Cidadania e Direitos Humanos”.
No entanto, a nova resolução considera “ser desejável a ampliação do diálogo com todos os setores da sociedade para garantir a ampla compreensão dos objetivos da Resolução aprovada pelo órgão, qual seja, a inclusão de todas as manifestações de fé presentes em nossa cultura”.
— O Conselho Curador finalmente entendeu que não é uma questão de programação de uma única religião e sim de acesso à sociedade de uma grade religiosa, um serviço religioso colocado à disposição do público, comemorou Claudine.
Agora, a presidência do Conselho Curador terá que indicar, dentro de 15 dias contados da data da Resolução, membros para comporem o Grupo Consultivo, que, após a data de sua instituição, contará com o prazo de até 120 dias para elaborar e encaminhar ao Conselho Curador a proposta para a nova grade religiosa. De acordo com o documento, neste período será realizada nova audiência pública.
Para o diretor dos programas católicos na TV Brasil, padre Dionel Amaral, é importante, neste momento, agradecer a Deus porque ele atendeu às preces dos fiéis que contam com o apoio espiritual dos programas veiculados pela TV Brasil.
— Tive essa grata surpresa, felicíssima surpresa. (...) A importância dessa decisão é que também a graça de Deus atingiu os corações deste Conselho, já que nós, em todas as missas, o colocamos em nossas orações. A graça de Deus prevaleceu e o Conselho Curador a aceitou, de forma que os fiéis não sejam privados desse trabalho espiritual, que é um conforto para todos aqueles que acreditam em Deus, festejou o sacerdote.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

El magisterio de la Iglesia sobre las redes sociales

El concepto «red social» entró en el magisterio de la Iglesia a partir de 2009. Fue en el Mensaje del Papa para la XLIII Jornada Mundial de las Comunicaciones Sociales que ese año se celebró el 24 de mayo y que estuvo dedicado al tema «Nuevas tecnologías, nuevas relaciones. Promover una cultura de respeto, de diálogo, de amistad».

Sobre medios de comunicación en general, las enseñanzas y valoraciones de la Iglesia son abundantes: desde el documento conciliar «Inter Mirifica» (1963), pasando por los mensajes anuales para las jornadas dedicadas precisamente a la comunicación social (el primero es de Pablo VI y data de 1967) hasta la Carta Apostólica de Juan Pablo II, «El rápido desarrollo de los medios de comunicación», del 24 de enero de 2005.

Internet en particular también ha merecido la atención del magisterio. Fruto de esa consideración son los documentos del Pontificio Consejo para las Comunicaciones Sociales «Ética en internet» y «La Iglesia e internet», ambos del 28 de febrero de 2002.

El primero ofrece, en sus cuatro partes, constataciones preocupantes sobre internet y también algunas recomendaciones morales; el segundo, en sus tres partes, se articula en torno a las oportunidades y desafíos que internet presenta a la Iglesia, para luego esbozar algunas recomendaciones.

La reflexión en torno al mundo digital ha estado acompañado por el trabajo práctico en él: el portal institucional on line de la Santa Sede nació apenas unos meses después que la world wide web estuviera operando. Y a lo largo de todo este tiempo, también con el desarrollo ulterior y específico de las redes sociales, el empeño evangelizador de la Iglesia ha cobrado forma con proyectos precisos y oficiales en YouTubeFacebookBlogger y Twitter.

Yendo al punto de la enseñanza de la Iglesia sobre redes sociales, ¿cuál es y en dónde se encuentra? ¿Qué subtemas ha tocado de un modo más incisivo?

El mensaje al que se aludió al comienzo fue el primero pero no el único donde Benedicto XVI ha ofrecido una primera aproximación-valoración sobre las también llamadas «social network». En 2010 y 2011 ha vuelto a tocar temas relacionados.

El mensaje de 2009 se puede considerar de tipo «fenomenológico» pues sustancialmente hace dos verificaciones: una en torno al uso y beneficios cuando dice:

«El fácil acceso a teléfonos móviles y computadoras, unido a la dimensión global y a la presencia capilar de Internet, han multiplicado los medios para enviar instantáneamente palabras e imágenes a grandes distancias y hasta los lugares más remotos del mundo. Esta posibilidad era impensable para las precedentes generaciones. Los jóvenes especialmente se han dado cuenta del enorme potencial de los nuevos medios para facilitar la conexión, la comunicación y la comprensión entre las personas y las comunidades, y los utilizan para estar en contacto con sus amigos, para encontrar nuevas amistades, para crear comunidades y redes, para buscar información y noticias, para compartir sus ideas y opiniones. De esta nueva cultura de comunicación se derivan muchos beneficios: las familias pueden permanecer en contacto aunque sus miembros estén muy lejos unos de otros; los estudiantes e investigadores tienen acceso más fácil e inmediato a documentos, fuentes y descubrimientos científicos, y pueden así trabajar en equipo desde diversos lugares; además, la naturaleza interactiva de los nuevos medios facilita formas más dinámicas de aprendizaje y de comunicación que contribuyen al progreso social».

y una segunda que podría llamarse «antropología de las redes sociales» pues parte de la popularidad que éstas tienen y la necesidad humana a la que responden:

«[…] su popularidad entre los usuarios […] responde al deseo fundamental de las personas de entrar en relación unas con otras. Este anhelo de comunicación y amistad tiene su raíz en nuestra propia naturaleza humana y no puede comprenderse adecuadamente sólo como una respuesta a las innovaciones tecnológicas. El deseo de estar en contacto y el instinto de comunicación, que parecen darse por descontados en la cultura contemporánea, son en el fondo manifestaciones modernas de la tendencia fundamental y constante del ser humano a ir más allá de sí mismo para entrar en relación con los demás».

En el mensaje para la Jornada Mundial de las Comunicaciones Sociales de 2009 también hace una reflexión-llamada de atención en torno a un concepto en torno al cual suelen girar las relaciones humanas: el de «amistad». Se trata de una profundización ulterior y original que supuso una aportación novedosa por parte del Sumo Pontífice, no sólo en ámbito católico:

«El concepto de amistad ha tenido un nuevo auge en el vocabulario de las redes sociales digitales que han surgido en los últimos años. Este concepto es una de las más nobles conquistas de la cultura humana. En nuestras amistades, y a través de ellas, crecemos y nos desarrollamos como seres humanos. Precisamente por eso, siempre se ha considerado la verdadera amistad como una de las riquezas más grandes que puede tener el ser humano. Por tanto, se ha de tener cuidado de no banalizar el concepto y la experiencia de la amistad. Sería una pena que nuestro deseo de establecer y desarrollar las amistades on line fuera en deterioro de nuestra disponibilidad para la familia, los vecinos y quienes encontramos en nuestra realidad cotidiana, en el lugar de trabajo, en la escuela o en el tiempo libre. En efecto, cuando el deseo de conexión virtual se convierte en obsesivo, la consecuencia es que la persona se aísla, interrumpiendo su interacción social real. Esto termina por alterar también los ritmos de reposo, de silencio y de reflexión necesarios para un sano desarrollo humano».

Al año siguiente, 2010, el mensaje para la jornada de las comunicaciones sociales llevó por título «El sacerdote y la pastoral en el mundo digital: los nuevos medios al servicio de la Palabra». El contexto general del año sacerdotal brindó al Papa la posibilidad de repasar algunos puntos sobre el papel del sacerdote en el mundo digital.

El mensaje de Benedicto XVI inicia con una clarificación necesaria: «La tarea primaria del sacerdote es la de anunciar a Cristo, la Palabra de Dios hecha carne, y comunicar la multiforme gracia divina que nos salva mediante los Sacramentos». Partiendo de esta base toca tres ámbitos más: 1) los riesgos y oportunidades para los sacerdotes, 2) la acción propia del sacerdote en el mundo digital y 3) la especificidad del consagrado en general en las redes sociales.

Sobre el primer punto afirma:

«la creciente multimedialidad y la gran variedad de funciones que hay en la comunicación, pueden comportar el riesgo de un uso dictado sobre todo por la mera exigencia de hacerse presentes, considerando internet solamente, y de manera errónea, como un espacio que debe ocuparse. Por el contrario, se pide a los presbíteros la capacidad de participar en el mundo digital en constante fidelidad al mensaje del Evangelio, para ejercer su papel de animadores de comunidades que se expresan cada vez más a través de las muchas «voces» surgidas en el mundo digital. Deben anunciar el Evangelio valiéndose no sólo de los medios tradicionales, sino también de los que aporta la nueva generación de medios audiovisuales (foto, vídeo, animaciones, blogs, sitios web), ocasiones inéditas de diálogo e instrumentos útiles para la evangelización y la catequesis».

Sobre el segundo punto recuerda:

«En el contacto con el mundo digital, el presbítero debe trasparentar, más que la mano de un simple usuario de los medios, su corazón de consagrado que da alma no sólo al compromiso pastoral que le es propio, sino al continuo flujo comunicativo de la «red». También en el mundo digital, se debe poner de manifiesto que la solicitud amorosa de Dios en Cristo por nosotros no es algo del pasado, ni el resultado de teorías eruditas, sino una realidad muy concreta y actual. En efecto, la pastoral en el mundo digital debe mostrar a las personas de nuestro tiempo y a la humanidad desorientada de hoy que «Dios está cerca; que en Cristo todos nos pertenecemos mutuamente. ¿Quién mejor que un hombre de Dios puede desarrollar y poner en práctica, a través de la propia competencia en el campo de los nuevos medios digitales, una pastoral que haga vivo y actual a Dios en la realidad de hoy? ¿Quién mejor que él para presentar la sabiduría religiosa del pasado como una riqueza a la que recurrir para vivir dignamente el hoy y construir adecuadamente el futuro?».

Y sobre el tercer punto enfatiza:

«Quien trabaja como consagrado en los medios, tiene la tarea de allanar el camino a nuevos encuentros, asegurando siempre la calidad del contacto humano y la atención a las personas y a sus auténticas necesidades espirituales. Le corresponde ofrecer a quienes viven éste nuestro tiempo «digital» los signos necesarios para reconocer al Señor; darles la oportunidad de educarse para la espera y la esperanza, y de acercarse a la Palabra de Dios que salva y favorece el desarrollo humano integral. La Palabra podrá así navegar mar adentro hacia las numerosas encrucijadas que crea la tupida red de autopistas del ciberespacio, y afirmar el derecho de ciudadanía de Dios en cada época, para que Él pueda avanzar a través de las nuevas formas de comunicación por las calles de las ciudades y detenerse ante los umbrales de las casas y de los corazones…».

En el mensaje para la XLV Jornada Mundial de las Comunicaciones Sociales de 2011 (5 de junio de 2011) el Santo Padre volvió a abordar por tercer año consecutivo el campo de las redes sociales. El título del mensaje, «Verdad, anuncio y autenticidad de vida en la era digital», resultaba ya de por sí indicativo y elocuente pues orientaba la atención a una virtud frecuentemente olvidada en internet: la coherencia.

La primera reflexión se enmarca en la profundización entre tres conceptos: relación, información y «perfil» personal. Dice Benedicto XVI:

«Transmitir información en el mundo digital significa cada vez más introducirla en una red social, en la que el conocimiento se comparte en el ámbito de intercambios personales. Se relativiza la distinción entre el productor y el consumidor de información, y la comunicación ya no se reduce a un intercambio de datos, sino que se desea compartir. Esta dinámica ha contribuido a una renovada valoración del acto de comunicar, considerado sobre todo como diálogo, intercambio, solidaridad y creación de relaciones positivas. Por otro lado, todo ello tropieza con algunos límites típicos de la comunicación digital: una interacción parcial, la tendencia a comunicar sólo algunas partes del propio mundo interior, el riesgo de construir una cierta imagen de sí mismos que suele llevar a la autocomplacencia […] El anhelo de compartir, de establecer “amistades”, implica el desafío de ser auténticos, fieles a sí mismos, sin ceder a la ilusión de construir artificialmente el propio “perfil” público».

Más adelante ahonda entre la implicación del anuncio del Evangelio y la coherencia propiamente en las redes sociales (presentada como modo específico de presencia cristiana en ellas):

«Comunicar el Evangelio a través de los nuevos medios significa no sólo poner contenidos abiertamente religiosos en las plataformas de los diversos medios, sino también dar testimonio coherente en el propio perfil digital y en el modo de comunicar preferencias, opciones y juicios que sean profundamente concordes con el Evangelio, incluso cuando no se hable explícitamente de él. Asimismo, tampoco se puede anunciar un mensaje en el mundo digital sin el testimonio coherente de quien lo anuncia. En los nuevos contextos y con las nuevas formas de expresión, el cristiano está llamado de nuevo a responder a quien le pida razón de su esperanza».

La última consideración aborda la cuestión de la relación entre popularidad y verdad:

«Hemos de tomar conciencia sobre todo de que el valor de la verdad que deseamos compartir no se basa en la “popularidad” o la cantidad de atención que provoca. Debemos darla a conocer en su integridad, más que intentar hacerla aceptable, quizá desvirtuándola. Debe transformarse en alimento cotidiano y no en atracción de un momento. La verdad del Evangelio no puede ser objeto de consumo ni de disfrute superficial, sino un don que pide una respuesta libre. Esa verdad, incluso cuando se proclama en el espacio virtual de la red, está llamada siempre a encarnarse en el mundo real y en relación con los rostros concretos de los hermanos y hermanas con quienes compartimos la vida cotidiana. Por eso, siguen siendo fundamentales las relaciones humanas directas en la transmisión de la fe».

A estos Mensajes Pontificios les han acompañado discursos de especial valor como el dirigido por el Sumo Pontífice a los participantes en la asamblea plenaria del Pontificio Consejo para las Comunicaciones Sociales de 2011 y el dirigido al Pontificio Consejo para la Cultura que en noviembre de 2010 celebró su asamblea plenaria tratando el tema «Cultura de las comunicaciones y nuevos lenguajes».

En el primero, Benedicto XVI repasa sucintamente la transformación cultural que están llevando a cabo las redes sociales en aspectos como el lenguaje, no sólo verbal, desarrollado en ellas:

«Los nuevos lenguajes que se desarrollan en la comunicación digital determinan, por otro lado, una capacidad más intuitiva y emotiva que analítica, orientan hacia una organización lógica del pensamiento y de la relación con la realidad, privilegian a menudo la imagen y y las conexiones hipertextuales. La tradicional distinción neta entre lenguaje escrito y oral, además, parece esfumarse a favor de una comunicación escrita que toma la forma y la inmediatez de la oralidad. Las dinámicas propias de las “redes participativas”, requieren además que la persona esté implicada en lo que comunica. Cuando las personas se intercambian informaciones, ya están compartiéndose a sí mismas y su visión del mundo: se convierten en “testigos” de lo que da sentido a su existencia».

Posteriormente abunda en los riesgos que se corren: «la pérdida de la interioridad, la superficialidad en vivir las relaciones, la huida a la emotividad, el prevalecimiento de la opinión más convincente respecto al deseo de verdad. Y con todo estos son la consecuencia de una incapacidad de vivir con plenitud y de forma auténtica el sentido de las motivaciones».

Es aquí donde nace la invitación a una urgente «reflexión sobre los lenguajes desarrollados por las nuevas tecnologías. El punto de partida es la misma Revelación, que nos da testimonio de cómo Dios comunicó sus maravillas precisamente en el lenguaje y en la experiencia real de los hombres, “según la cultura propia de cada época” (Gaudium et spes, 58), hasta la manifestación plena de sí del Hijo Encarnado. La fe siempre penetra, enriquece, exalta y vivifica la cultura, y esta, a su vez, se hace vehículo de la fe, a la que ofrece el lenguaje para pensarse y expresarse. Es necesario por tanto hacerse oyentes atentos de los lenguajes de los hombres de nuestro tiempo, para estar atentos a la obra de Dios en el mundo».

Aunque los mensajes y el discurso aludidos no suponen una materia sistematizada en torno al tema que da pie a este texto sí son orientaciones magisteriales válidas en cuanto que cumplen con una función de enseñanza moral.

Está prevista la publicación de dos documentos de especial valor que, en esta materia, actualizarían sistematizadamente la doctrina de la Iglesia en el área tratada: uno sería de la Congregación para la Educación Católica y versaría sobre el uso de internet en los seminarios y otro emanaría del Pontificio Consejo de las Comunicaciones Sociales, en la línea reflexiva y de valoración sobre las nuevas oportunidades y riesgos del mundo digital actual, especialmente de las redes sociales.